sábado, 12 de janeiro de 2013

Trabalhadores públicos sem salários é um dos presentes tristes do saco de maldades do ex-prefeito



O drama vivido por 7 mil trabalhadores públicos e suas famílias no início deste ano é incomparável na história político-administrativa de Marília. 
 O prefeito Vinicius Camarinha herdou uma prefeitura sem caixa, zerada, aos frangalhos, praticamente desnudada em seus recursos públicos. Com isso, pelo menos 30 mil pessoas que fazem parte do contingente familiar desses servidores públicos ficaram à míngua e foram socorridos de última hora, por intervenção do novo prefeito que assumiu o comando da cidade. 
No sacrifício, sem dinheiro em caixa, com o cofre como que saqueado, foi impedido que se pagasse a todos os servidores, como a lei determina. Isto porque no passado recente, o ex-prefeito Bulgareli, de triste memória, praticamente enfiou a faca nas costas (no sentido figurado) de cada funcionário municipal, tolhendo o direito do trabalhador de ter acesso ao seu salário, já que deixou a prefeitura quebrada. E deve sim, como quer a população, ser responsabilizado por eventuais atos de improbidade administrativa que tenha praticado. 
Inadmissível permanecer impune um político que fez o que fez para a cidade. Assim, recebe a herança o prefeito Vinicius que a todo custo contando com a força e experiência do secretário da Administração, emérito professor José Roberto Marques de Castro, busca salvaguardar o direito de milhares de funcionários. 
Lamentável sob todos os pontos de vista, imperdoável a conduta de um ex-prefeito que a seu tempo, sendo condutor dos destinos do município, permitiu que fosse à bancarrota o orçamento milionário da prefeitura que administrava. 
Vinicius assume, faz das tripas, coração, redimensiona receitas, realoca recursos, tira leite de pedra para poder colocar a casa em ordem. Não está sendo fácil. Mas, jovem, tem disposição e coragem para vencer a batalha. É preciso paciência. 
O pior é quem paga a conta do passado malfadado é o trabalhador público que neste mês de janeiro, por absoluta culpa de gestores incompetentes do mandato anterior, sequer tiveram condições de comprar um litro de leite para seus filhos, situação que só foi remediada com o escalonamento do pagamento feito pela administração atual. 
Uma das medidas que urgem ser necessárias é a volta do pagamento do servidor ao último dia do mês, e não no quinto dia útil do mês subsequente. Manobra essa adotada no apagar das luzes do ano que passou. 
Artifício mal cheiroso, maldoso e profundamente infeliz de quem não teve humanidade.

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