sábado, 10 de agosto de 2013

Presidente do Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência denuncia descaso da Secretaria de Obras da Prefeitura de Marília

Mary Profeta e Heitor Roberto : pouco caso da prefeitura na pessoa do engenheiro Furlan

Mary Profeta, vice- presidente do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência denunciou hoje via redes sociais atitude de descaso e até discriminação havida por parte da Secretaria de Obras, representada pelo engenheiro Furlan.  Segundo Mary Profeta, que faz trabalho dos mais dignos na sociedade mariliense em defesa dos menos assistidos no tocante á deficiência, juntamente com Heitor Roberto, que é presidente da entidade e também da Associação de Apoio ao Deficiente Físico,  estiveram presentes no Estádio Municipal Bento de Abreu Sampaio Vidal, onde um engenheiro da Federação Paulista de Futebol faria vistoria no tocante às obras necessárias no estádio, em função das alterações previstas. Heitor é deficiente visual e se locomove com bengalas e foi obrigado a subir vários lances de escada para o encontro com o engenheiro da prefeitura. Quando chegou ao topo do estádio, o funcionário da prefeitura disse que conversaria com ambos (ele e Mary Profeta) junto ao gramado. Ou seja, foi obrigado a descer incontável numero de lances de escada. Aí, já começou o descaso desse funcionário, segundo os membros do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência e da Associação respectiva. Posteriormente, outras cenas indignas e comportamentos desfavoráveis à condição de Heitor Roberto e de Mary Profeta foram relatados.  Mary postou nas redes sociais a seguinte denúncia que deve chegar ao conhecimento do prefeito Vinicius Camarinha para que tome providências, vez que o caso é passível de punição e até apuração criminal.

OLÁ AMIGOS E AMIGAS!.
É LONGO, MAS POR FAVOR LEIAM COM A ATENÇÃO QUE LHES É PECULIAR.

"Eu, Mary (Profeta), vice-presidente do Cons.Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência de Marília-CMDPD e vice-presidente eleita do Núcleo Regional VIII do Cons. Estadual para Asssuntos da Pessoa com Deficiência e Heitor Roberto, presidente do CMDPD e da Associação de Apoio ao Deficiente Físicoa-AADEF, por meio de um jornal da cidade, tomamos conhecimento da da visita, do eng. Ancel Lanckman, contratado pela da Federação Paulista de Futebol, para fazer relatório das alterações, modificações e obras necessárias no Bento de Abreu(MAC), fomos até lá as 14 horas.
O Heitor usa uma bengala de apoio com 4 pontos e apoio e então, um jovem nos disse para subir dois lances de escada que lá estavam o Sr Furlan da Prefeitura, Michele também da Prefeitura e o Sr. José Luiz do Mac e subimos e encontramos como o Sr. Furlan que mesmo vendo a situação do Heitor não nos disse que inicialmente a conversa, o contato seria em baixo, no gramado. Quem nos disse foi o Sr José Luiz que nos recebeu atenciosamente.Óbvio tivemos de descer.
Viemos a saber depois que este sr. Furlan e a funcionária de nome Michele são da Sec. Municipal Obras e lá estavam com carro oficial e fizeram o maior pouco caso de nossa presença, dando-nos às costas, como se estivéssemos incomodando. Alguém dúvida que estávamos?

Pois bem, viram de longe o engenheiro chegar e foram até lá nos ignorando completamente e lá ficaram ao sol recepcionando o engenheiro e mais uma pessoa que não sei da identificação e, eu e Heitor permanecemos no portão interno de entrada ao gramado aguardando pacientemente os acontecimentos. Isso demorou uns 20 minutos e neste interím tb surgiu Marvulo que é da imprensa que nos acolhei com muita gentileza e foi fazer fotos da equipe deles. Não a nossa.

Depois o engenheiro veio até nós apresentado, pelo Sr. José Luiz. Nos apresentamos pelo CMDPD e AADEF, além do NRVIII e dissemos do porque de nossa presença ali,mesmo sem convite, ato que deveria ter sido feito.

Também estava lá representando do Corpo de Bombeiros e mais tarde chegou da Policia. E o engenheiro da sec Municipal de Obras continuou nos ignorando. Ele a funcionária que pelo visto nem sabia o que fazia ali, pq disse que estava só acompanhando o engenheiro da Prefeitura, até porque quando questionamos a ausência da coordenadora da Comissão Municipal de Acessibilidade,ela disse que nem conhecia e o engenheiro da PMM disse: "não sei, não sei nem se ela foi chamada, se ela sabe. não sei".

No Estádio existe um lugar que segundo o engenheiro Ancel foi projetado por ele , o qual deixava cadeirante, em especial, muito próximo ao gramado, até que um dia um deficiente irritado por alguma coisa jogou pilha em alguém no meio de campo, machucando-o. Isso nos foi relatado pelo supervisor do MAC e, então, o espaço não pode mais ser frequentando pelos deficientes.

Entretanto fomos ver o espaço acima,mas que fica abaixo das arquibancadas cobertas e que foi destinado à pessoa cadeirante. Vergonhoso, humilhante, horrível. Se 'aquilo' passou por algum profissional de engenharia ou arquitetura, este deve perder seu diploma e nunca mais assinar projetos, mas acreditamos não tenha passado. Não é possível que tenha passado.É um absurdo que tenha passado.

Fizeram um elevado muito mal feito como se fora uma rampa e seguido corredor muito estreito rente à grade (aramado, telas) para pessoa cadeirante ficar ali assistindo aos jogos. Se ele precisar usar banheiro deve usar as roupas, pq não fizeram banheiros adaptados, ou para "acesso" aos existentes, alguém deveria carregá-lo para descer e subir escadas.Ai fomos ver o portão de acesso a eles e ele fica na Vicente Ferreira,mas não tem rampa de ACESSO e o caminho é horrivelmente ruim.

Fomos então ver se no portão havia alguma identificação de entrada de pessoas com deficiência e especificamente cadeirante. Não existe.

Solicitamos ao engenheiro Ancel que nos envie cópia do relatório e ele deixou autorizado verbalmente ao supervisor do MAC que encaminhe ao e-mail do Conselho Municipal. Quando o Sr engenheiro da PMM nos ouviu dizer ao senhor da imprensa sobre nossa indignação com as instalações dada à pessoa com deficiência, resolveu desvirar as costas e veio nos dizer que os banheiros estão na planilha de mudanças, de obras, enfim das melhorias que serão feitas no estádio.Mostramos nossa indignação também falando com o representante do Corpo de Bombeiros e da Polícia.

Então é isso amigos e amigas. Além de as pessoas com deficiência, como já disse, especialmente as cadeirantes não terem acesso ao estádio, ainda tivemos de sentir a indiferença e pouco caso do engenheiro da Secretaria Municipal de Obras e funcionária que o acompanhava. Mas cara feia e costas não nos amedronta. Continuaremos incomodando, fiscalizando, apontando e denunciando. OLHO VIVO!!!

Mary Profeta"

Siemens é pesadelo do qual PSDB não acordou



JOSIAS DE SOUZA
COLUNISTA DA FOLHA DE S. PAULO


É linda a briga iniciada com a decisão da multinacional alemã Siemens de colaborar com as autoridades para abrir o portal que leva ao cartel que fraudou concorrências no Brasil. A beleza da contenda foi potencializada pela decisão do Ministério Público de inaugurar em São Paulo uma força-tarefa para destravar 45 inquéritos.

Um governo, como se sabe, é o que sobra para ser desenterrado dez anos depois. No poder estadual desde 1995, o tucanato de São Paulo tem o antiprivilégio de assistir em vida à exumação de quase duas centenas de contratos firmados sob suas asas. A presença dos procuradores pode melhorar a qualidade do enredo, despolitizando-o.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) insinua que, submetido ao ministro petista José Eduardo Cardozo (Justiça), o Cade, órgão federal que se entendeu com a Siemens, administra um segredo de polichinelo. “É um sigilo estranho, porque todas as informações estão na imprensa”, disse. O governo paulista foi à Justiça para obter os dados. O pedido foi negado. Haverá recurso.

Candidato à reeleição, Alckmin serve-se do “eu não sabia”, hoje um bordão suparpartidário. Se houve cartel, diz ele, o Estado é vítima e buscará o ressarcimento. Em condições normais, a providência soaria frágil. Levando-se em conta tudo o que já havia sido noticiado em 2008, torna-se fragilíssima.

Naquele ano, autoridades francesas e suíças varejaram os porões da Alstom. Encontraram sólidos indícios de pagamentos de propinas, algumas delas no Brasil –parte em São Paulo, parte na esfera federal. O tucanato prometeu pratos limpos. Serviu uma operação abafa-CPI. Chega à ante-sala de 2014 às voltas com um pesadelo do qual tem dificuldades para acordar.

Sesi, orçamento de 1,4 bi de reais e a doação de calçados



Primeiro ponto : o  Sesi de São Paulo tem orçamento estimado para esse no, de R$ 1,4 bilhão. Segundo ponto : grupo de pessoas ali dentro se cotizou e doou calçados a pessoas carentes da Casa do Pequeno Cidadão. Gesto nobre, digno de elogios, partindo de quem partiu. Porém, lamentável que  haja necessidade de um grupo de funcionários e estudantes do Sesi tomarem essa iniciativa e o fizeram de coração. O Sesi que tem orçamento bilionário, bem que poderia seguir o gesto de pessoas de seu próprio grupo e destinar, quem sabe, bolsas de estudo a essas crianças, talvez ao menos o acesso a que frequentem as belas quadras esportivas e piscinas do complexo. O Sesi se sustenta por dinheiro público, recolhido de impostos dos contribuintes. Se dentre os seus, fizeram uma doação espontanea e que vai ajudar os mais carentes, que dirá o complexo Sesi com 1,4 bilhão, fazer muito mais.

Daem joga a culpa da falta de água no povo de Nóbrega




Impressionante a insensibilidade da classe politica ante graves acontecimentos que permeiam a cidade. Falta de água iminente nos ultimos 30 dias em importante distrito da cidade, Padre Nóbrega, cuja reclamação foi relatada no Portal Zap Noticias - do mesmo grupo editorial- agora tem culpado. Segundo o presidente do Daem, Jose Carlos Polegato, que também esteve dentro da entidade nos governos Bulgareli e Tofolli, diz que a culpa da falta de água e do povo de Nóbrega. Segundo veiculou-se na imprensa, partir da próxima semana, o DAEM iniciará fiscalização no distrito de Pe. Nóbrega para orientar o uso racional da água, principalmente nas chácaras de lazer existentes no local´. O duro é que tem muito bacana que usa as chacaras e inclusive, politicos. O Daem revela também que estará colocando em operação “um poço existente no distrito para minimizar o problema da falta de água” no local.Agora o que não se entende é que precisou estourar a bomba pra correr atrás de mortos e feridos no sentido figurado. Precissa de reparo, de solução do problema. Culpar o povo de Nóbrega, como sugere o diretor Polegato, do Daem, é demais.