segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem manda ali é o diretor, não o presidente.



Isso todo mundo está careca de saber. Entra ano, sai ano. Ali, quem sempre mandou e sempre vai mandar é o diretor. Está pra nascer saco roxo que faça o contrário. Desde os tempos imemoriais. Tinha diretor até que assinava cheque no lugar do presidente e sacou uma bagatela de 4 milhões de reais dos cofres  e presidente algum viu. Confiar cegamente, dá nisso. O diretor deita e rola. Esperamos que desta vez será diferente. O presidente acima do diretor,  sempre. Hierarquia é hierarquia. Senão, logo teremos prego descendo o cacete em martelo.

Incentivar a lei Adote uma Praça e economizar recursos públicos

Campanha "Adote uma Praça", da prefeitura de Presidente Venceslau, está aí, um bom exemplo.

Remodelação de praças não era uma iniciativa a cargo da empresa privada, salvo engano, projeto aprovado na década de 2000, que permitia que uma empresa adotasse determinada praça e fizesse ali as melhorias necessárias, em troca de publicidade ? Ora, então porque a prefeitura não estimula a reativação desse projeto e em conjunto com as associações de bairros não economiza essa grana que está sendo gasta pelo poder público para melhorar o aspecto urbanistico desses pontos de lazer agradabilissimos na cidade. E onde estão os mega-empresários que nao adotam uma praça, a exemplo da familia Garla, que adotou o trevo de Marlia e ali promoveu um grande empreendimento paisagistico, às expensas dos proprios recursos. Está mais do que na hora de fazer parcerias publico-privada para que a prefeitura respire. E a lei do "adote uma praça" foi criada para isso. 

Turismo de itambés





Nada contra explorar o potencial turistico de Marília, que por sinal, de mais atrativo chama a atenção as manchetes de corrupção publicadas na imprensa nas décadas de 80 e 90, que ganharam destaque nacional, por conta da campanha alavancada pela TV Tem, ao enaltecer as mazelas da cidade.  Agora, parece que a coisa sai do papel depois de mais de 10 anos discutindo o aproveitamento dos itambés sem nada e nunca ter saido qualquer coisa do papel. Ficou na poesia e no retrato.  E surge então a esperança de que a cidade tenha finalmente sua vocação turistica despertada. Mas, nada de reativação do PIT, cuja ideia original era até interessante, mas quem informava, não sabia nem o que estava fazendo lá. 

O elefante branco e o sapo enterrado



Diz-se por ai que  o novo Bispo será ordenado como tal no ginásio de esportes que ainda não está totalmente concluído, mas dizem ter consumido 24 milhões de reais na gestão passada. Esperam reunir 7 mil católicos em uma estrutura que ainda carece de muita segurança. Loucura ou insanidade, rezem a Deus para que tudo corra a contento. O que se tem a dizer é que como uma obra pode consumir tanto dinheiro e anos depois, ainda estar merecendo de reparos. Impressionante como o povo de Marília é totalmente apático na fiscalização dos recursos públicos, recursos que esse mesmo povo desembolsa em impostos dos mais diversos, servindo a interesses outros, no caso citado, para construir um elefante branco que vai ficar vazio a maior parte do ano. Foram milhões de reais desperdiçados, jogados fora, sem que efetivamente se tenha dado conta de fiscalizar em  minucias onde foi investido cada centavo. Que o novo Bispo abençõe o local e que traga bons fluídos para Marília. Porque seguramente tem sapo enterrado ali, isso tem. Sapo gordo.

Enrolação : Falida e endividada, Emdurb fala agora em gabinete de gestão para mobilidade urbana



Papo furado, conversa de quem não está fazendo a diferença. O engenheiro seria a solução para o caos. E o caos continua. O trânsito naufraga, a Emdurb deve o olho da cara. E a prefeitura financiando uma estrutura falida.  A divida acumulada do ano no palacete de numero 5, da avenida das Esmeraldas, é de 1,5 milhão de reais. Senão, vejamos a manchete do Jornal da Manhã :

Emdurb propõe criação de gabinete de gestão para mobilidade urbana

E o texto singular :


Em reunião realizada na tarde de ontem na sede da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), o presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília), Cléber Pinha Alonso, afirmou que a criação de um gabinete integrado de gestão de mobilidade urbana está entre as propostas para melhoria do trânsito e da acessibilidade do município. Alonso também disse que, por meio de uma parceria privada, Marília deve receber uma ciclofaixa na Avenida das Esmeraldas aos finais de semana.

Ora, todos sabem que a solução para o trânsito em Marília esta em repassar o gerenciamento do controle de tráfego para a policia militar, único órgão competente para melhorar o que está aí. Profissionais altamente capacitados, com experiência, basta fazer um contrato de gestão de parceria entre Estado e Municipio.

Essa historia de gabinete de mobilidade urbana nada mais é do que um "quasquas" para enrolar a sociedade civil, que  cobra respostas com urgência.

A reunião de ontem contou com a participação de entidades, como a Matra (Marília Transparente), que tem provocado discussões em relação à mobilidade na cidade, a Polícia Militar e representantes da sociedade civil.

Para Edgar Cândido Ferreira, membro da Matra, Marília poderia se espelhar nos exemplos de mobilidade praticados em Sorocaba. “Fomos até Sorocaba e conhecemos a central de monitoramento de lá. Com custos baixos ao cidadão, a cidade consegue ter baixos índices de acidentes fatais, além de agilidade no atendimento de ocorrências e de informação à população. É um modelo viável para Marília”, exemplificou.

Primeiro era o engenheiro a solução para o caos. Agora, como o engenheiro nada entende de trânsito, sobretudo o trânsito de Marília, deve se guiar só por GPS na cidade, diz a Emdurb que tem de fazer um planejamento para 20 anos.

E enquanto o seu lobo não vem, a coisa é ir gastando o dinheiro público com contratação de empresas para estudar e apresentar projetos. Ops, foi assim com a questão do esgoto, do plano de carreira, em passado recente.

Ah ! sinceramente, o povo está cansado.