quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

PREFEITO VINICIUS VAI ABRIR AUDITORIA PARA INVESTIGAR ROMBO DE R$ 200 MILHÕES DEIXADOS PELO GOVERNO BULGARELI/TOFFOLI

Mesmo com o ponto facultativo, o prefeito de Marília, Vinícius Camarinha chegou às 07 horas na prefeitura para iniciar seu trabalho. Empossado nesta terça-feira, após festa popular no Paço Municipal, Vinícius iniciou um diagnóstico da administração. 

O primeiro dia da nova administração foi marcado por uma reunião do prefeito com o vice-prefeito Sérgio Lopes Sobrinho e com os secretários municipais.

“Temos pressa em colocar em prática nosso PERC (Plano Emergencial de Recuperação da Cidade), com as ações de atenção à população, na assistência básica, como abastecimento de água, obras de infraestrutura e melhor atendimento nos postos de saúde. São serviços urgentes e a população não pode mais sofrer com a falta d’água, buracos nas ruas e a falta de remédios e médicos, por exemplo”, disse o prefeito.

O mandatário informou aos secretários o resultado de um encontro com a equipe financeira da prefeitura, que ratificou o montante da dívida pública. “Infelizmente foi confirmada a crise financeira por qual passa a prefeitura e os valores são gigantescos, quase R$ 200 milhões, sendo: R$ 95 milhões em dívida liquida, R$ 100 milhões em precatórios, com um déficit mensal de R$ 7 milhões e tomaremos ações drásticas, duras, de enxugamento total da máquina e assim podermos honrar a folha de pagamento e outros compromissos prioritários, como o bom atendimento à população. Vamos reavaliar cada contrato e até pedirmos descontos para colocar a casa em ordem, tudo com muita responsabilidade”.

Os secretários tomaram ciência do levantamento financeiro da prefeitura e deverão realizar nos próximos dias, a pedido do prefeito, uma auditoria em cada pasta.

“Nossa intenção é realizar um diagnóstico completo do que acontecia e da realidade da prefeitura de Marília. Nesta quarta-feira, recebemos também uma boa notícia o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar que impetramos para liberar parte do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que estava bloqueado, colocando em risco até o pagamento dos nossos servidores”, disse o prefeito.

Segundo a procuradora do município, Mônica Regina da Silva, o FPM estava bloqueado no processo movido contra a prefeitura para pagamento de precatórios, 80% do repasse do fundo estavam bloqueados.

“Com a liminar, houve a troca da parcela bloqueada, conseguimos liberar 80% do FPM e os outros 20% ficaram retidos, a prefeitura terá ainda 60 dias para apresentar um plano para o pagamento dos precatórios que chegam a R$ 13 milhões”, revelou a advogada Mônica Silva.

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