sábado, 1 de dezembro de 2012

Toffoli já age como prefeito (re) eleito


Não há dúvidas de que o comportamento político do prefeito Toffoli nas últimas semanas evidencia uma convicção que tem dentro de si, desde a cassação do registro da candidatura de Vinicius Camarinha e a consequente anulação de seus mais de 60 mil votos. Seguramente, Toffoli age como prefeito (re) eleito na certeza de que uma vez cassado o registro de Vinicius, quem assume é o segundo colocado. E é por essa tese que vão lutar seus advogados. Sem precisar de nova eleição.

Nesse caso, Toffoli teve 23.011 votos, 7 a mais do que o terceiro, Daniel Alonso, 23.004. As medidas de austeridade impondo severo controle nas contas públicas aliado ao fato de estar colocando fermento na massa tributária de forma a elevar os recursos sinalizam que Toffoli tem essa certeza. Certeza essa que aumento depois que o Juiz Eleitoral da cidade indeferiu pedido da oposição  que também queria debitar a Toffoli e sua coligação, abuso de poder econômico. O que valeu para Vinicius não vale para a situação, comentaram desconfiados oposicionistas.   A realidade é que o prefeito atual está muito quieto, tal qual mineiro, comendo pelas beiradas, quietinho, assando seu pão de queijo sem deixar o cheiro atrair a vizinhança. Aí, tem, dizem especialistas. Toffoli vai vislumbrando a certeza de um novo mandato enquanto mantém a comissão de transição  em funcionamento, como que para inglês ver. Se perder em São Paulo, Brasília é a segurança de vitória, pelo menos nutre essa esperança, o que não faz mal a ninguém ser esperançoso e acreditar no destino. Diga-se destino esse que por diversas vezes fê-lo feliz, na sua recente ascensão política na cidade como emergente liderança do PT. 

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