Não há dúvidas de que o comportamento político do prefeito
Toffoli nas últimas semanas evidencia uma convicção que tem dentro de si, desde
a cassação do registro da candidatura de Vinicius Camarinha e a consequente
anulação de seus mais de 60 mil votos. Seguramente, Toffoli age como prefeito
(re) eleito na certeza de que uma vez cassado o registro de Vinicius, quem
assume é o segundo colocado. E é por essa tese que vão lutar seus advogados. Sem precisar de nova eleição.
Nesse caso, Toffoli teve 23.011 votos, 7 a mais do
que o terceiro, Daniel Alonso, 23.004. As medidas de austeridade impondo severo
controle nas contas públicas aliado ao fato de estar colocando fermento na
massa tributária de forma a elevar os recursos sinalizam que Toffoli tem essa
certeza. Certeza essa que aumento depois que o Juiz Eleitoral da cidade
indeferiu pedido da oposição que também
queria debitar a Toffoli e sua coligação, abuso de poder econômico. O que valeu
para Vinicius não vale para a situação, comentaram desconfiados oposicionistas. A realidade é que o prefeito atual está muito
quieto, tal qual mineiro, comendo pelas beiradas, quietinho, assando seu pão de
queijo sem deixar o cheiro atrair a vizinhança. Aí, tem, dizem especialistas. Toffoli vai
vislumbrando a certeza de um novo mandato enquanto mantém a comissão de
transição em funcionamento, como que
para inglês ver. Se perder em São Paulo, Brasília é a segurança de vitória,
pelo menos nutre essa esperança, o que não faz mal a ninguém ser esperançoso e
acreditar no destino. Diga-se destino esse que por diversas vezes fê-lo feliz,
na sua recente ascensão política na cidade como emergente liderança do PT.
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