segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Marcos Custódio aposta fichas até na madrugada para chegar à presidência

Legenda : Quem ocupará o lugar central na 
Câmara de Marília : 
Capacete, Nardi, Custódio ou...
(surpresa !!!)



Nem Capacete nem Nardi. A bola nos pés da eleição da presidência da Câmara que se bem chutada atingirá o véu da noiva do poder na edilidade está com Marcos Custódio. Ele ainda apostará fichas na madrugada, buscando dar sua cartada final enquanto se finge de convencido a apoiar Capacete. Todos sabem das habilidades de Custódio, do seu alto requinte de retórica, da sua eloquente habilidade de convencimento dos pares e de que como soam suaves suas palavras apregoando a paz universal. Um chute certeiro e é presidente. Um tiro para fora ou no travessão, outro quem assume em seu lugar. Custódio flerta com a base aliada de Camarinha – não, ele não é da base aliada, sua legenda bem como da vereadora Sônia Tonin só foi conseguida em São Paulo, pois ambos haviam sido execrados pelo comitê do prefeito eleito -. Custódio flerta também com a oposição representada pelos vereadores Cicero, Coraini, Damasceno e Báciga. Tenta seduzir o vereador Choquito. Oferece até a Takaoka as vantagens de dividir o poder. Quem sabe, a 2ª. vice presidência. Namora politicamente os irmãos Menezes, afinal, somos todos evangélicos, deve argumentar. Se de outra forma se imaginar que outros interesses podem estar em jogo na disputa pela presidência da Câmara, aí realmente Custódio recua, porque não daria pra brigar de igual pra igual. Interpretem os internautas como quiserem. Correndo por fora, o vereador Capacete que sempre apronta das suas nas eleições em que participou. Certa ocasião, voto fechado em Albuquerque, na hora h (não é a hora h do famoso radialista Hailton Medeiros), votou em Nascimento e levou a melhor, deixando o vereador que é policial, às escuras. Agora, todos beijam os seus pés. E poderá provar do próprio remédio que aplicou em Albuquerque lá atrás. Nardi, engenheiro, catedrático, homem da alta burguesia, porém, muito ponderado, sensato, sabe que tem chances, também. Mas, se não for presidente, poderá ser diretor do Daem. Enfim, nada tem a perder. Yoshio é candidato também, já provou do doce e quer mais doce, doce, doce, como diz a música. Está desgastado por conta das investigações que sofre, mas como o bambu que nasce em meio aos arrozais da terra de seus antecedentes, não verga. E pra complicar, tudo como está nem deve permanecer se a Justiça ao final determinar cassações deste ou daquele investigado. A verdade é como dizia o ex-diretor geral da Câmara, saudoso Nelson Fernandes, os vereadores se reúnem, acertam os votos, o escolhido desce as escadarias eleito. Mas, quando a urna é aberta, surpresa, o presidente é outro.

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