Não há dúvidas de que o prefeito Ticiano Toffoli por conta de
sua influência parentária e capacidade de articulação, bem ao estilo mineiro,
do come-quieto, do sopa quente se come pela beirada, de grão em grão a galinha
enche o papo, tenha realmente cartas na
manga. O jogo é jogado e vence o melhor estrategista. O prefeito que assumiu o
governo municipal em março dá mostras de sua capacidade administrativa
procurando tapar buracos. Buracos, diga-se de todos os lados do triângulo
isósceles. De um mês para cá, pegou com mais garra a coordenação política e
delegou ao gabinete as costuras que deveriam ser feitas. Ficou de março a junho
praticamente cuidando de questões burocráticas, do rearranjo da casa, do zelo
ao cofre no tocante à segurança – não gastar mais do que arrecadar – e agora
pegou rosca. O alinhamento de partidos à
sua candidatura, a indicação do vice Zuza, as rasteiras na oposição com a
cooptação política de partidos como DEM, PSC, são atributos do prefeito Toffoli
na sua busca à sua própria sucessão. Hoje, tem a faca e o queijo na mão. Mas, ainda precisa se acautelar. Aliados são
mimados e querem atenção. Mais do que cargos. E pelo que se sabe, não estão
sendo ainda tratados como se da corte fossem. Não dá pra deixar do lado de fora
do balcão, gladiadores de primeira hora. Gentileza gera gentileza.
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