segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Escândalo na política mariliense recebe status de segredo justiça e portas fechadas para o povo


CASO CHOQUITO: CP acontece novamente a portas fechadas; vereador sai sem falar com a imprensa




Legenda : Vereador Choquito

O vereador João Paulo Salles, o Choquito, compareceu nesta sexta-feira (18) na Câmara Municipal para prestar depoimento a CP (Comissão Processante) que apura possível quebra de decoro parlamentar no caso das investigações sobre produção de imagens de sexo explícito envolvendo criança e adolescente.

Ele chegou à Câmara por volta das 11h e só saiu às 13h, sem falar com a imprensa. Choquito justificou estar respeitando o “segredo de justiça” concedido pela Justiça.

O vereador foi ouvido a portas fechadas no gabinete da presidência pelos membros da CP, os vereadores José Bassiga da Cruz, Sônia Tonin e Cícero do Ceasa.

Ao final da reunião, Bassiga afirmou que Choquito respondeu todas as perguntas. “Ele não se negou responder nada. Não posso adiantar o teor das perguntas ou das respostas, porque o caso está em segredo de justiça”, justificou.

Choquito tentou despistar a imprensa que aguardava sua saída, na porta da presidência. Enquanto Bassiga falava com os jornalistas, o vereador e seu advogado saíram numa porta lateral, mas foram imediatamente abordados pelos repórteres. “Em respeito ao segredo de justiça eu não posso me pronunciar”, repetiu várias vezes, quando questionado pelos jornalistas e radialistas presentes.

O vereador Bassiga informou também que no próximo dia 24 serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo vereador. “Elas vão ser ouvidas, provavelmente aqui em cima também (indicando que os depoimentos serão colhidos na sala da presidência), para cumprir o segredo de justiça e preservar as pessoas”, explicou.

Segundo o parlamentar, depois das testemunhas, ficará faltando somente os laudos da Polícia Civil, para que o relatório da CP seja concluído. “Acreditamos que tudo acontecerá dentro do prazo. Serão ouvidas as testemunhas que comparecerem no dia 24. Quem não vier, não vai comprometer o relatório da comissão”, concluiu Bassiga.

(Colaborou Carlos Teixeira)

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