terça-feira, 21 de agosto de 2012

Facebook : ser ou não ser, publicar ou não publicar


O Marilia em Debate, blog político independente e avesso à censura, mostra-se preocupado com a situação jurídica que está situado o Correio Mariliense, editado pelo competente Marcelo Moriyama. Dependendo do que sair do MP, a imprensa ou estará definitivamente atada ou se mostrará contudo em vôo livre. A observar o comentário do professor Marcelo Fernandes, se for verdade, ante uma postura adotada pelo Ministério Público, seguramente vai colocar o jornal de grande credibilidade e respeito como acusado ante a inversão do jogo que se cozinha a olhos nus. O MP pode acusar o Correio de ter super-dimensionado a postagem do professor universitário e além disso, dado divulgação do que seria um comentário sem grande alcance na rede social. Como todos sabem, por jurisprudência do STF, o facebook está livre de censura. Daí, serem abertos os comentários e postagens, claro, observados os ditames da lei quanto à injuria, calunia ou difamação. Pelo que se deduz, o professor Marcelo não cometeu nenhum desses crimes.  Porém, teria se valido disso para alavancar seu candidato. Tudo no mundo virtual. O Correio aproveitou a pauta que caiu de bandeja, fez um grande trabalho e expôs a estratégia do professor Marcelo, mentor intelectual da campanha tucana, como se este estivesse induzindo de forma aética, o eleitor. Denunciou o que seria crime eleitoral, que é publicar pesquisa eleitoral não registrada. E o blog lamenta apenas porque os jornalistas Carlos Teixeira e Marcelo Moriyama são excelentes profissionais. Talvez tenha faltado ali uma melhor orientação do departamento jurídico da empresa.  Enfim, o blog torce para que esse episódio que é quase que inédito na imprensa nacional pare por aqui e fiquem em paz os contendores. Tanto Carlos quanto Marcelo quanto o outro Marcelo são pessoas do bem, lutam pela democracia e o MP para que se mantenha o jogo democrático, deve opinar pelo arquivamento de todo o processo. Nada mudou nem vai prejudicar a campanha. Porque  quem é candidato de fibra, corajoso, não pode temer a caneta de um grande jornalista tão pouco o trabalho científico de um jovem professor.

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