Não é de hoje, mas vem de
governos passados, que a prefeitura de Marília vem cometendo verdadeira
injustiça contra professores da rede municipal de educação infantil. É que para
ser professor hoje, se exige formação em curso superior de Pedagogia. Ora,
ocorre que o professor está nivelado por baixo na referencia 13 enquanto o
ocupante do cargo de Pedagogo está qualificado muito acima, na referencia
39. Ou seja, a prefeitura paga 26
referencias a menos para os professores que se desdobram no cuidado de quase 20
mil crianças matriculadas na rede. Uma grande injustiça que o prefeito Toffoli,
que afirmou priorizar a educação, precisa reparar. É certo que pegou o abacaxi
para descascar, tem feito das tripas, coração para botar a casa em ordem. Mas,
é inadmissível que o professor de Emei fique situado na referência 13, enquanto
o Pedagogo está na referência 39, além de outras carreiras de formação
superior, em flagrante desrespeito que vem de outras governos, não desse, contra tão
nobres educadores. Uma afronta aos
princípios e metas do próprio Partido dos Trabalhadores que não pode permitir
por sua ideologia, que tal gravidade e desvalorização permaneça. Não se
justifica a jornada de trabalho, porque o advogado, o médico, o procurador que
estão em referências superiores trabalham também meio período e tem referencia muito maior. Os professores,
idem, mas na referencia menor, 13, se acumularem dobras. E por que essa discriminação, se para todas essas
carreiras se exige uma faculdade ? Isso
acaba gerando uma revolta incontida entre profissionais de alto quilate. Os
professores ganham menos do uma série de carreiras dentro da prefeitura das
quais se exige apenas o ensino médio, por exemplo, o auxiliar de escrita.
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