Nardi entende que como está, pode haver grande prejuízo para o município em futuro próximo
O presidente da Casa de Leis de
Marília e vereador, Luiz Eduardo Nardi, apresentou requerimento na Câmara,
pedindo a revogação da licitação do transporte público que pôs fim ao monopólio
de quase 60 anos da empresa Circular. Como se sabe, a licitação foi toda
realizada no governo do ex-prefeito Toffoli e garantiu a duas outras
empresas serem favorecidas com a exploração do serviço que movimenta
centenas de milhões de reais ao mês, que é justamente o transporte de aproximadamente 120 mil passageiros ao dia nos
ônibus coletivos que demandam aos
bairros, partindo do terminal rodoviário urbano. Nardi entende que a licitação
pode ter sido direcionada pois uma das empresas de consultoria contratadas para
auxiliar a prefeitura no mister de realizar a licitação, dado que é por demais
complexa, pertence a uma pessoa que acabou por também concorrer para prestar serviços a uma das empresas
vencedoras. Tal afronta a transparência pública e aos principais da moralidade
inclusive demandaram ajuizamento de ações na Justiça local, que estão em
tramitação. Nardi salienta que entre
idas e vindas de acolhimentos e rejeições de liminares na Justiça, pois o atual
outorgado da concessão, a empresa Circular, ainda luta para se manter
hegemônico no serviço público do transporte coletivo citadino, haverá inevitavelmente prejuízo ao erário.
Isto posto se as empresas passarem a operar na cidade e em última instância, o
colegiado de juízes deliberar pela
concessão do direito à Circular, é claro que aquelas não vão querer arcar com o
prejuízo de investimentos e cobrarão a prefeitura pelos danos morais e
materiais que vieram a sofrer, posto que entenderão ao final que teriam
participado de um processo licitatório correto. Os olhos do vereador Nardi
antevêem um futuro nebuloso para o município com seqüelas irreparáveis ao
tesouro municipal. Até porque a própria
licitação está sub-judice e carece que o administrador, no caso, o prefeito
Vinicius Camarinha a revogue. Foi feita em tempo passado, não tem a acuidade do
governo presente e está emaranhada de fatos estranhos. Daí, o vereador Nardi
defender da tribuna e por meio de portentoso requerimento jurídico, tal assertiva.
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