Eleição se ganha no voto. Não tem competência, não se elege. Depois não adianta brigar. A campanha foi limpa e ética por parte de todos os candidatos. Foram três fortes candidatos com chances iguais de vitória, pelo perfil, pelo cabedal de apoios, pelo aporte financeiro. Dizer que um teve mais privilégios que o outro, não é verdade. Daniel, grande empresário, material monstro distribuido; Ticiano Toffoli, máquina na mão, segurou a bucha do ex-prefeito Bulgareli e sobreviveu, teve cargos e toda infraestrutura para fazer prevalecer sua imagem; Vinicius, imagem limpa, perfil do novo, marketing acertado, sem ataques. Todos os três concorreram em condições iguais. Venceu Vinicius por esmagadora maioria de votos. Entendeu a Justiça acolhendo representação daqueles que perderam, que não foi bem assim. Vinicius recorreu, foi diplomado e empossado. O resultado que advir do TRE será acatado. Mas, não tenhamos ilusões. Jogo é jogado em campo. É vencido no corpo a corpo, camisa suada, sem penalti depois de encerrada a partida. Mas, o direito de espenear é intrinseco no Direito. Vamos aguardar. O problema é que toda essa boataria cria um grave problema institucional. A cidade para. Sejamos maduros. E evitemos mexericos de candinha. E por derradeiro, esse tão propalado "7 de março" , que é o dia do julgamento da liminar do prefeito Vinicius no TRE está mais para profecia maia do que imagina nossa vã filosofia. Pode dar em nada.
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