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Prefeito Vinicius sofre pressão para não repatriar servidores, mas deve resistir e colocar em prática suas boas intenções

Estado e União tem servidores emprestados pela prefeitura que arca com  seus salários enquanto a municipalidade vê faltar funcionários e o dinheiro. Empréstimo causa despesa de 12 milhões de reais ao ano sem contar realocação de servidores e  reprogramação de escalas, com incremento absurdo de horas extras, porque enquanto a prefeitura empresta mais de 400, faltam outros 400 dentro da própria prefeitura. O prefeito Vinicius quer cortar esse mal que vem contribuindo para o esfacelamento das contas da prefeitura. Mas, tem recebido fortes pressões para não faze-lo. Todavia, a população acredita na sua postura firme de acabar com essa farra que só beneficia o gordo orçamento dos governos estadual e federal. 


Mau costume do passado em que para fazer média política, prefeitos faziam concessões das mais diversas e o município ficava pagando salário de servidor emprestado a entidades e órgãos governamentais, definitivamente revelou-se essa uma medida nefasta, que traz amargo prejuízo ao erário, ao serviço e sobretudo á comunidade. O prefeito Vinicius Camarinha que é especialista em gestão pública e sabe como gerenciar a máquina, ficou assombrado com o que viu, quando assumiu a chefia do executivo. Mais de 400 servidores da prefeitura não trabalham para a prefeitura, pasmem, mas o fazem para entidades e órgãos governamentais federais e estaduais, desfalcando assim, por completo, a eficiência da prefeitura, que é obrigada a repor seus próprios quadros com escalas e horas extras. São mais de 400 servidores que poderiam estar em suas secretarias de origem, mas estão lotados em diversos locais, totalmente desviados de função e causando grave prejuízo financeiro e operacional à prefeitura. Medida sensata do prefeito Vinicius que não deve ceder ás pressões, correndo risco de se fizer uma concessão que seja, colocar a perder todo o empenho que vem demonstrando com denodo e responsabilidade na condução da prefeitura. A lei é dura, mas é a lei, já dizia o latim antigo. Dura lex, sed lex. Porém, o prefeito Vinicius Camarinha, ao que apurou o MARILIA EM DEBATE, já vem recebendo pressões de toda ordem para não repatriar os servidores municipais. Inclusive, ofícios chegam todos os dias, assinados por altas autoridades que pedem e suplicam ao prefeito para que não repatrie seus servidores. Ora, governos estadual e federal tem orçamentos bilionários e valendo-se da política de boa vizinhança de prefeitos do passado, acabaram arrumando suas casas e mandando a fatura para a prefeitura pagar. Hoje, esse custo é de 1 milhão de reais ao mês, senão mais, segundo dados oficiais. São mais de 400 servidores lotados em repartições que não municipais em prejuízo da comunidade. O prefeito já adiou essa medida uma vez. Anunciara a repatriação para 1 de março, agora mudou para 1 de abril, procurando dar tempo para que estado e união se virem e promovam concursos e contratem e paguem seus funcionários. Injusto Marília bancar servidores para um governo bilionário como o paulista ou trilionário como o federal. Essa cessão de centenas de servidores tem também contribuído para a quebradeira do município. O prefeito Vinicius Camarinha imbuído dos melhores propósitos de ser diferente e bem governar a cidade está no caminho certo. Só não deve ceder à pressões.

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