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Albuquerque propôs quarentena domiciliar para forasteiros que queiram entrar na prefeitura pela porta dos fundos



Nos últimos meses de seu mandato, o então vereador José Carlos Albuquerque [foto], que cumpriu exemplarmente 12 anos de intensa atividade legislativa, ocupando por três períodos, o cargo de edil, esteve de olho nas movimentações políticas que aconteceram na cidade. Sobretudo, no que ocorreu no paço municipal Adorcino de Oliveira Lyrio, onde o poder central movimentou 600 milhões de reais/ano e por onde correu o fluxo de investimentos determinados pelas políticas governamentais. Nesse sentido, não se convenceu da “expertise” de dois novos secretários que saltaram de para-quedas na cidade , à época, provenientes de Cubatão e Rio de Janeiro. Como é sabido da população, na ocasião o PT importou dois estrategistas com especialização em finanças para gerir os cofres da viúva. Ocorre que ninguém entendeu nada, porque Marília tem contadores e gestores tanto público como privado dos melhores, além de duas faculdades das mais diversas na área. Com um ponto de interrogação na cabeça, o vereador José Carlos Albuquerque quis crer que o PT tenha agido de boa fé, e que os tais importados não estivessem vindo para a cidade apenas para colocar azeitona na própria empada do grupo dominante, que ascendeu ao poder com a renúncia do ex-prefeito fujão. Procurando evitar que futuramente outras ideias alopradas virassem realidade, o vereador Albuquerque apresentou projeto na Câmara determinando que ocupantes de cargos em comissão na prefeitura devessem passar por uma quarentena domiciliar. Albuquerque que buscou o quarto mandato, ficando na primeira suplência do vereador eleito José Menezes, foi combativo, aguerrido e fiscalizou como poucos os atos do Executivo. Albuquerque afirmou nada ter contra os ocupantes dos cargos em comissão ali lotados, mas a lei visa dar maior transparência e criar vínculos mais fortes entre quem comanda a administração pública e a população. Já bastasse a indicação vesga na Emdurb, à época do PT,cujo presidente era de Lins e nem morava na cidade. Depois, dois elementos, de Cubatão e Rio de Janeiro. Já tivemos um prefeito de Bauru que deu no que deu. O projeto do vereador Albuquerque tinha sentido.

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