Eu não vou me calar, não sou homem de ficar quieto, o
que esse sujeito diz, vai ter que provar. Assim, se expressou com indignação o
apresentador da TV Comunitária, Canal 15, Ademir Marques, em entrevista ao JC.
Segundo Ademir, o ex-diretor da Câmara Municipal de Marília, Toshitomo
Egashira, condenado a 8 anos de reclusão por peculato contra o erário público,
prestes a ser preso pela polícia, com o intuito de causar confusão e retardar o
andamento da ação penal que recai sobre si, lançou durante a semana, depoimento
provavelmente colhido na Policia Civil, com infundadas denúncias contra membros
da imprensa. Na suposta denúncia, Toshitomo fala de um arcabouço de corrupção
ativa envolvendo representantes de veículos de comunicação que teriam se
locupletado ao longo de sucessivos mandatos de presidentes da Câmara, causando
enriquecimento ilícito de alguns de seus diretores. Citou a TV Comunitária e
Ademir Marques além do jornalista Adílson de Lucca, do Jornal do Povo, como
partícipes dessa maracutaia. O depoimento
do ex-diretor teria sido de 40 páginas digitadas e foi prestado a um delegado
de polícia, ao que se presume. Tomando a dianteira da defesa, alegando que tais
denúncias são infundadas e não merecem crédito, até pelo caráter de quem as
fez, um sujeito que roubou milhões da edilidade e tenta confundir e desviar o
foco das investigações que recaem sobre ele, Ademir Marques alegou que todas as
notas fiscais endereçadas à Câmara foram devidamente lançadas em livro próprio
e contabilizadas. As notas foram emitidas
pela empresa Associação do Video Popular e Comunitário, entidade que dá suporte
jurídico e legal a TV Comunitária, Canal 15. Segundo o apresentador, o
pagamento das notas referiam-se a prestação de serviços de cópia de fita e
gravação das sessões solenes e ordinárias da Câmara, em uma época em que não
existia, como é hoje, a TV Câmara. Os valores são ínfimos, absolutamente
irrisórios e não passam sequer de 10 mil reais ao longo dos anos. É uma denúncia vazia, não posso concordar que
se dê crédito a essa pessoa, julgada e condenada pela Justiça a oito anos de
cadeia. Coloco toda minha contabilidade
à disposição do Ministério Público e da Polícia Civil a fim de que seja
investigada e periciada, disse Ademir. O apresentador alega que essa falsa
armação envolvendo seu nome se deve ao fato de ser candidato a vereador e ter
ao longo dos anos, feito várias denuncias publicamente que provavelmente
incomodou alguns poderosos. Porque o
ex-diretor da Câmara nunca denunciou tais fatos antes, se remontam a quase 10
anos passados, quero que ele mostre as provas de que me acusa, acentua Ademir.
Para o apresentador, Toshitomo quer causar uma espécie de confusão, achou uma
maneira de enganar a Justiça, quer ganhar tempo para não ser expedido seu
mandado de prisão a fim de que tenha o que merece, que é sua condenação. Ademir não citou veículos, mas a denuncia
abocanha outros órgãos de imprensa, inclusive menciona no meu caso, que atuei
em conjunto com o jornalista Adilson de Lucca, repassando-lhe parte do
faturamento, porque à época ele tinha nota fiscal. Um acinte, um absurdo, o que
esse ex-diretor está fazendo, completou.
A entrevista foi concedida ao JC em sua residência e Ademir Marques
expôs todos os talonários, os registros de contabilidade à reportagem, bem como
sustentou que não há o que esconder, está tudo aberto, basta investigar e
periciar, agimos dentro da legalidade, ao contrário do denunciante, frisou. FONTE : JORNAL CIDADE.
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